Alimentos de inverno da quadra natalícia

Hoje trazemos-lhe informações sobre alguns alimentos consumidos habitualmente neste primeiro mês de inverno.

Couve-portuguesa

A nossa couve-portuguesa, também conhecida como couve penca ou couve tronchuda, é uma hortaliça de folha verde escura usada como acompanhamento de eleição na noite da consoada dos portugueses.

Esta couve a nível nutricional, para além de conter um interessante teor de fibra (2,4 g/ 100 g), importante para o normal funcionamento do nosso intestino, é rica em vitamina C (58 g/ 100 g) e fonte de vitamina A (207 𝞵g/ 100 g), vitaminas antioxidantes, importantes para o normal funcionamento do nosso sistema imunitário, e é ainda  fonte de ácido fólico (46 𝞵g/ 100 g), nutriente importante para a maturação e formação dos nossos glóbulos vermelhos e brancos na medula óssea.

Pode incluir esta couve na sua alimentação, como um acompanhamento de pratos principais, consumindo-a por exemplo cozida ou salteada.

Bacalhau

O bacalhau, apesar de ser um alimento consumido frequentemente na gastronomia portuguesa, acaba por ganhar mais destaque no mês de dezembro.

A nível nutricional o bacalhau é um peixe magro interessante, para além de ser uma boa fonte de proteína (cerca de 26 g/ 100 g), ele é rico em selénio (37,6 𝞵g/ 100 g) e iodo ( 56 mg/ 100 g). O selénio é um oligoelemento que contribui para o normal funcionamento do nosso sistema imunitário, devido às suas propriedades antioxidantes que auxiliam na diminuição do stress oxidativo. O iodo é um oligoelemento importante para o normal funcionamento da tiróide. 

O bacalhau, encontra-se à venda sob duas formas, seco e fresco. O bacalhau seco apresenta um alto teor de sal, nesse sentido recomendamos que não adicione sal à sua confecção. No caso de não ser aconselhado a consumir bacalhau, devido ao seu alto teor de sal, poderá optar por consumir o bacalhau fresco.

Prefira confecções com menor teor em gordura, como cozido, estufado ou assado com pouca gordura. 

Pinhões

Os pinhões, habitualmente consumidos em Portugal, são provenientes dos pinheiros mansos (Pinus pinea). Este alimento costuma aparecer sobretudo nas mesas da quadra natalícia. No que diz respeito à sua riqueza nutricional, este alimento para além de ser rico em proteína (33,2 g/ 100 g) é também fonte de vitaminas do complexo B (tiamina B1 (0,39 mg/ 100 g), riboflavina B2 (0,22 mg/ 100 g); niacina B3 (2,7 mg/ 100 g), ácido fólico (57 mg/ 100 g)) vitaminas importantes para os processos de produção de energia no nosso organismo e para o bom funcionamento do nosso cérebro e sistema nervoso. No que diz respeito a minerais, os pinhões são ricos em potássio (780 mg/ 100 g), que auxilia na regulação dos níveis de tensão arterial, ricos em fósforo (350 mg/ 100 g), importante para a nossa saúde óssea e ainda rico em zinco (6,5 mg/ 100 g) e em ferro (4,7 mg/ 100 g), tornando-o uma opção interessante para quem pratica uma alimentação vegetariana ou flexitariana.

Dê preferência a consumir os pinhões ao natural. Pode comê-los sozinhos ou adicioná-los a iogurtes, cereais, saladas, entre outras opções. 

Consulte a nossa sugestão de Sopa de Abóbora e Gengibre, no nosso site, se quiser incluir estes 3 alimentos na mesma receita.

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